sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CICLO DO OXIGÊNIO (1º ANO)


  • O oxigênio é um elemento químico abundante na natureza, presente em todos os ambientes do planeta. Ocupa na atmosfera aproximadamente 21% em volume, circulante na forma gasosa, 98% dissolvido na hidrosfera (ambiente aquático: lagos, rios, mares, oceano e geleiras polares) e constituindo 47% da litosfera (parte sólida da crosta terrestre). 
  • Processos dinâmicos globais, bióticos e abióticos como: os aspectos geológicos, hidrológicos e biológicos, mantêm a rotatividade desse elemento no planeta, mantendo o metabolismo respiratório de todos os organismos. 
  • Sua conversão, da forma elementar O2 para outras moléculas, utilizada pelos organismos, depende da fotossíntese, processo que utiliza matéria inorgânica e energia solar para produzir matéria orgânica e oxigênio (O2) posteriormente absorvido pela respiração aeróbia dos organismos. 
  • Durante os processos evolutivos, a síntese desse elemento possibilitou transformações consideráveis a ponto de propiciar e garantir o surgimento da vida e das atividades vitais. 
  • Sua participação na composição da camada de ozônio (O3) na estratosfera é de fundamental importância, pois atua como barreira contra a penetração excessiva de radiação ultra-violeta (UV), que é potencialmente cancerígeno.
  • Dessa forma, a degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade (buraco na camada de ozônio), no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinjam a Terra.
  • Em determinadas épocas do ano ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs). 
  • As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2). 
  • A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
  • Todavia, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis.
  • Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.
  • Em 1987, visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que passou a vigorar em 1989. Esse Protocolo tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio.
  • O resultado tem surtido alguns efeitos positivos, visto que vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC), havendo uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. No entanto, essa medida não é suficiente para proteger a camada de ozônio.
Curiosidade: o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro.

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