segunda-feira, 27 de maio de 2013

Bonitinha e útil: a lagartixa doméstica

 Nome Popular: Lagartixa Doméstica, Taruíra, Briba.    
                                                                                
Cores: marrom acinzentado e variantes.
Tempo de Vida: até 8 anos.
Tamanho: até 17 cm.
Classificação taxonômica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Gekkonidae
Subfamília: Gekkoninae
Gênero: Hemidactylus
Espécie: H. mabouia

 Existem centenas de espécies de lagartixas, principalmente nas regiões tropicais do mundo. As lagartixas que convivem no mesmo habitat que o homem, especialmente as pertencentes a espécie Hemidactylus mabouia, facilmente verificáveis em nossas casas, são muito úteis como predadoras de pragas domésticas, por isso devemos mantê-las e NUNCA feri-las ou matá-las. São excelentes trepadoras, e podemos vê-las caminhando pelos lugares mais difíceis. Elas possuem grande habilidade para subir facilmente por paredes, e até chegar ao teto, por onde anda de cabeça para baixo. Nunca perde a aderência, porque tem, entre os dedos, fileiras de pequenas lâminas transversais forradas de pêlos microscópicos em forma de ganchos. Esses pêlos se prendem à mínima saliência de qualquer superfície e podem aderir melhor do que ventosas. 
Algumas têm hábitos diurnos; outras, noturnos. A dieta da lagartixa doméstica inclui insetos, aracnídeos e escorpionídeos, sendo muito útil como predadora natural de pragas domésticas como aranhas, baratas, moscas e pernilongos.   

     A lagartixa Hemidactylus mabouia, possui uma estratégia especial de fuga de predadores como os cães e gatos, esta, assim como outros lagartos, quando abordada por um possível predador, ela é capaz de promover o que se chama autotomia caudal, ou seja, ela solta voluntariamente a próprio cauda, deixando-a para trás enquanto foge. A cauda desprendida fica se contorcendo por alguns momentos, ainda em resposta a estímulos nervosos locais, o que acaba distraindo temporariamente o predador. Esse mecanismo ocorre porque alguns músculos da cauda se contraem em pontos específicos, onde os ligamentos entre as vértebras são mais frouxos forçando  uma ruptura de vértebra, vasos sanguíneos e nervos que acaba por desprender o membro, que cai deixando o predador confuso ou distraído. Mas graças à capacidade de regeneração da cauda, algum tempo depois de tê-la perdido, o pequeno réptil desenvolve outra, não do mesmo tamanho que a original, mas suficiente para manter o equilíbrio do animal. Essa nova cauda cresce sem ossos, mas regenera-se sobre uma estrutura cartilaginosa, podendo ser desprendida novamente em caso de outra situação de perigo.

                        





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